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Archive for the ‘História’ Category

Artistas renomados, nomes que fizeram história e manifestações culturais para todos os gostos. Pernambuco é um atrativo para quem procura diversão, história, descanço e (ou) belezas naturais. Vamos falar do Estado do qual a nossa querida Recife é capital

 

Onde o mar se arrebenta: significado da palavra Pernambuco na língua tupi paranã-puca. Nome bem empregado, já que parte do litoral do estado é protegida por paredões de recifes de coral. Localizado na região nordeste do país, Pernambuco possui grande riqueza e diversidade cultural espalhados em 185 municípios.

Pernambuco do folclore indígena, mitos e lendas passadas de geração para geração. Do seu carnaval multicultural, com o Galo da madrugada, maior bloco carnavalesco do mundo, o ritmo caloroso do frevo, seus Maracatus, Nação e Rural, e a noite dos tambores silenciosos. Dos bonecos gigantes, que desfilam nas ladeiras da cidade de Olinda, dos estandartes, que puxam as agremiações pelo bairro do Recife Antigo. Do seu rei momo e rainha do carnaval.

Durante a Semana Santa, o estado se transforma em palco do maior espetáculo ao ar livre do mundo, a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém. Na época da páscoa, destaca-se também a malhação de Judas. Já na época do ciclo junino, Pernambuco atrai pesosas de vários estados brasileiros que vêm dançar o forró pé-de-serra e a quadrilha junina. Que vêm apreciar as bandas de pífano em Caruaru e brincar nas manifestações culturais do Bandeira de São João e Acorda o Povo, que misturam o profano com o religioso e são comuns em várias cidades.

No natal, destacam-se os autos natalinos e o pastoril. Um dos autos mais conhecidos no estado é o drama pastoril da ressurreição da figura do boi, conhecido como bumba-meu-boi. O folguedo traz como principais personagens os negros da fazenda (onde o boi vivia) Bastião, Mateus e Catirina, figuras bastante irreverentes das terras pernambucanas. Bastião é pai de Mateus, que é casado com Catirina.

Pernambuco é terra natal de importantes escritores e poetas brasileiros, como Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Ascenso Ferreira, Carlos Pena Filho, Ariano Suassuna, João Cabral de Melo Neto e Gilberto Freyre, entre muitos outros. Entre as personalidades importantes, vale lembrar de Luiz Gonzaga, Lenine, Chico Science, Mestre Vitalino, Capiba e Alceu Valença.

Os municípios mais populosos de pernambuco são Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Caruaru, Petrolina, Cabo de Santo Agostinho, Garanhuns e Vitória de Santo Antão. Mesmo se tratando de um dos menores estados brasileiros, Pernambuco possui, além da diversidade cultural, paisagens variadas, como serras, planaltos, brejos, sertão semi-árido. Não podemos esquecer também das belas praias como, por exemplo, a turística Porto de Galinhas, além, é claro, do arquipélago de Fernando de Noronha.

Por Luciana Amorim

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Cidades irmãs, Recife e Olinda andam de mãos dadas todo o tempo. É difícil até, conceber que sejam municípios distintos se quando mau uma acaba a outra já abre o sorriso. Olinda está para o Recife, assim como estamos para o verão, que inclusive, dá suas caras por aqui durante o ano inteiro, com exceção de junho e julho.

Difícil é não prestigiá-la. Só o nome já é convidativo: Oh, linda – disse uma vez um fidalgo português ao deparar-se com a sua beleza.

Apenas sete quilômetros da capital pernambucana, Olinda reserva ao visitante um verdadeiro acervo cultural. Convivendo lado a lado com a vocação religiosa e a folia, ao mesmo tempo em que é mundialmente reconhecida por seu carnaval peculiar, considerado a melhor de Rua do Brasil, também conta com uma ruma de Igrejas, Capelas e Passos. Para quem está se perguntando agora o que significa Passos, a gente explica: de origem colonial, são pequenas capelas em alvenaria, construídas para simbolizar o caminho de Jesus até o calvário. É muito difícil, até impossível, encontrar um Passo a disposição do visitante, normalmente suas portas só abrem durante o período da quaresma para a Procissão dos Passos, onde os fiéis católicos e os curiosos de plantão fazem o percurso simbólico.

Oferece uma paisagem arrebatadora lá do mirante no Alto da Sé. Um camarote exclusivo para uma visão panorâmica da cidade do Recife, comendo uma tapioca, iguaria que foi registrada como Patrimônio Imaterial e Cultural da cidade. Para os meios, e os fins Olinda consegue ser tudo… Ao mesmo tempo… Agora.

Por Érica Colaço

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Você já deve ter andando pelas ruas da Concórdia, Bom Jesus, do Sol. Entre prédios antigos e paralelepípedos que forram as vias, existe muita história. A começar pelo significado desses nomes. Será que alguém conseguiria adivinhá-los?

Foto: Site da Prefeitura do RecifeA história nos conta que as ruas eram batizadas com nomes que representavam seus moradores, seus costumes. Um exemplo dessa referência é a Rua do Aragão, que assim foi chamada em homenagem a um português que lá morou e construiu várias casas.

Mas algumas dessas ruas mudaram de nome com o passar do tempo. Mais especificamente no ano de 1870, a municipalidade resolveu substituir as denominações, por outras relacionadas à Guerra do Paraguai que acabara de terminar.

A Rua do Crespo, que hoje é conhecida como Primeiro de Março, recebeu esse nome em referência ao dia da batalha mais importante daquela guerra.

Entretanto, mesmo com algumas ruas com nomes já modificados, o costume do recifense não foi modificado, preservando assim a história e tradição das nomenclaturas.

Abaixo você passará a entender, a partir de agora, o significado dos nomes das ruas da cidade do Recife:

. Rua do Bom Jesus: recebeu esse nome por causa do antigo Arco do Bom Jesus que existia em 1850, como uma das portas da cidade. Uma das mais famosas ruas do Recife. Nela foi construída em 1635 a primeira sinagoga das Américas.

. Rua da Hora: localizada no bairro do Espinheiro, foi batizada assim, em homenagem ao médico Pedro da Hora Santiago, morador há muitos anos do bairro.

. Rua do Sol: localizada no bairro de Santo Antônio, ganhou esse nome pelo fato de receber na maior parte do tempo os raios solares. Seu nome foi modificado em 1884 para Rua Dr. Ivo Miquelino, mas até hoje a população preserva seu antigo nome.

. Rua da Concórdia: situada no bairro de São José, recebeu esse nome após os seus dois mais ilustres moradores, travarem uma disputa para escolher qual dos deles teria a honra de ter seu nome batizando a rua. Após muita discussão em 1840, o presidente do conselho municipal, Maciel Monteiro entrou na briga para acalmar os ânimos. Lendo uma poesia de sua autoria, chamada de “A concórdia”, propôs aos brigões que a rua fosse assim chamada.

Essas são algumas das curiosidades que fazem da cidade do Recife um lugar cheio de mistérios e histórias. Para saber mais informações, visite o site da Fundação Joaquim Nabuco (www.fundaj.gov.br)

Por Ariane Feitosa

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Coletiva para lançamento da programação

Foto: Fernando Silva

Um dos 14 teatros-monumento do Brasil, reconhecido como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, primeiro e mais expressivo exemplar da arquitetura neoclássica em Pernambuco. Estamos falando do Teatro de Santa Isabel que, no próximo dia 18, completa 160 anos de inaugurado. E para festejar, a Prefeitura do Recife promove semana de comemorações no teatro. Na última segunda-feira (10), o prefeito do Recife, João da Costa, anunciou a programação em coletiva no Salão Nobre do Santa Isabel, na Praça da República, Bairro de Santo Antônio.

A comemoração acontece de 17 a 23 desse mês e conta com apresentações teatrais e musicais, além do lançamento do Carimbo e Selo
Comemorativo e do site do teatro, que já pode ser conferido através do endereço www.teatrosantaisabel.com.br. Na página, o internauta poderá conhecer mais a história do teatro, além de ficar por dentro das programações.

Além da semana de atividades comemorativas, a celebração dos 160 anos do teatro conta com uma série de melhorias na estrutura física do prédio. Já foram realizadas intervenções no sistema de ar condicionado e camarins e a troca do piso do Salão Nobre e tapetes. As esculturas externas também estão sendo recuperadas e está prevista a pintura de todo o prédio para o mês de agosto, após a época de chuvas.

Parece que o grande teatro que orgulha os recifenses pela história e beleza ficará ainda mais bonito. Vale à pena ir dar uma conferida e curtir a programação comemorativa. Afinal de contas, os 160 anos do Santa Isabel é um grande marco e deve ser prestigiado e comemorado por todos.

Clique aqui e confira a programação completa das comemorações.

Por Luciana Amorim

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Um Recife mais poético, com esculturas de personagens que cantaram a cidade como fonte de inspiração e tema em suas obras. Assim está a cidade desde que foi lançado o projeto Circuito de Poesia – Cantos do Recife, com doze esculturas em concreto e tamanho natural, representando personalidades conhecidas e ambientadas em lugares estratégicos do centro da cidade, formando um percurso de visitação.

 A ideia é promover um diálogo entre a cidade e seus artistas, além de prestar uma justa homenagem aos poetas pernambucanos que com suas palavras cantaram o Recife. Entre eles, estão: Manuel Bandeira, João Cabral de Melo Neto, Capiba, Carlos Pena Filho e Clarice Lispector, Mauro Mota, Joaquim Cardozo, Chico Science, Solano Trindade, Antônio Maria, Ascenso Ferreira e Luiz Gonzaga.

 Os homenageados são reproduzidos em situações relacionadas as atividades desempenhadas em vida e integrada à paisagem urbana, as estátuas proporcionam aos recifenses e turistas a possibilidade de saber quem foram os 12 artistas e até “interagir” com eles tirando uma foto ao lado da obra. Todas as esculturas são criação do artista plástico e arquiteto Demétrio Albuquerque. A altura das estátuas varia de 1,20m a 2,25m.

 O percurso definido segue as características de cada personagem, além de placas fixas nos locais, identificando os personagens e demais informações sobre o circuito.

Por Alessandra Raposo

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Recife é uma cidade que está sempre em movimento, não existe um dia que  não se encontre algo interessante para fazer. Seja uma balada, uma exposição, uma seresta, terá sempre algo especial para gostos e gostos. Com toda a diversidade cultural que se encontra por aqui, fica difícil escolher o que melhor cabe para determinados dias. Seja turista ou um recifense pouco praticante, está querendo conhecer Recife por outros olhos? A dica do Correio Recifense hoje é: mercado municipal da Boa Vista.

A grande diferença desse espaço com relação a outros mercados municipais consagrados, que atraem turistas com seus artesanatos populares, é  o público. No mercado da Boa Vista, a maioria, com exclusividade, são os próprios recifenses. É só se chegar…

O dia é sábado, mais ou menos umas 11h da manhã voltando da praia ou até mesmo acabando de acordar, não haverá outro lugar que consiga reunir boa comida, gente bonita, música, interação, diversão, história etc.

Com suas 63 barracas de venda, o visitante poderá saborear uma deliciosa macaxeira com charque, uma tábua de frios personalizada, uma cerveja gelada,  até mesmo fazer umas pequenas compras entre frutas, verduras, carnes, queijos, ou apenas tomar uma água de côco. Uma mistura de gêneros, sons, paladar e vontade. Dá até pra se perder.

Uma curiosidade para quem gosta de saber um pouco mais: o mercado da Boa Vista era ponto de negociação e leilão dos negros trazidos da África para trabalho escravo no início do século xx, e ainda conserva boa parte de sua arquitetura original. No portão principal ainda existe o símbolo que marcou está época pouco gloriosa. Imagina o quanto de história pode-se ouvir por lá? Entre poetas e cancioneiros, o que não vai faltar é assunto. Para quem carrega uma história assim, talvez não precise de tanta arte para ser ponto de atração, o espaço em si já se faz valoroso.

LOCAL: MERCADO DA BOA VISTA, RUA DE SANTA CRUZ S/N – BOA VISTA

HORA: A PARTIR DAS 11 HORAS DA MANHÃ ATÉ AS 19H

Por Érica Colaço

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Não deixe de participar de mais uma enquete do blog. Responda “O que mais deveria concorrer a Patrimônio da Humanidade?” na barra lateral da página.

Em breve teremos o resultado. Participe, pois o blog é feito com a sua ajuda!

 

 

Por Karina Mendonça

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Um convite a viajar pela nossa história, experimentar culinária regional e descobrir novos personagens

Foto Rafael Medeiros / PCR

Circular pelos mercados públicos espalhados pelo Recife é um convite para conhecer um pouco mais de nossa história. A vida presente nestes espaços fala sobre os hábitos, costumes e cultura recifenses.

Nesses lugares democráticos circulam pessoas de todas as gerações e classes sociais. Há espaço para conversas descontraídas, do futebol à política, da música a enredos criativos dos contadores de história. Neles podemos até conhecer a sorte nos jogos de búzios ou tarô e encontrar personagens que nas suas palavras trazem lembranças de outras épocas. Os ‘causos’ são um atrativo à parte para aqueles que querem desfrutar um pouco mais da cultura local. As cenas pitorescas presentes nestes lugares é um convite para olharmos Recife por outro ângulo.

O almoço é bastante concorrido, seja pela variedade e pelo preço. Saborear as delícias da cozinha popular com a buchada de bode e o sarapatel são ótimas opções.

Seja pela riqueza cultural e arquitetônica, pela saborosa gastronomia, e o preço acessível de frutas, carnes e verduras, os mercados públicos do Recife atraem uma parcela que desconhecia a importância destes centros tanto para a economia como para o desenvolvimento turístico local.

Foto Rafael Medeiros / PCR

História– Para alguns, a arquitetura presente nos mercados  é motivo de orgulho. Um exemplo é Mercado de São José, o primeiro em ferro construído no Brasil datado de 1875. Ocupando uma área de 3,541 metros quadrados, ali se encontra de tudo. Do artesanato de barro a literatura de cordel, de frutas e verduras a carnes de todos os tipos. Hoje, é um dos monumentos pernambucanos, reconhecido e tombado pelo Patrimônio Histórico. O prédio é formado por dois pavilhões, com 377 compartimentos de diversos produtos; Atualmente, são 545 boxes no total. 

Diversidade é o que não falta ao Mercado da Encruzilhada. Com 17 restaurantes e bares serve também comidas típicas da culinária regional. Atualmente, o local possui 214 boxes de artesanato, miudezas em geral, frutas, carnes e verduras, além da tradicional carne de sol e linguiça caseira de porco, considerada uma das melhores da Capital.

Inaugurado em 1937, o Mercado do Cordeiro conta com 117 boxes distribuídos em áreas específicas, pátio interno para eventos, praça de alimentação, completa estrutura de sanitários, acessibilidade, medidores individuais de energia, estacionamento e área de carga e descarga. Além de praça de alimentação, que centraliza os vários restaurantes e lanchonetes instalados no local. 

Local de grande importância histórica, o Mercado da Madalena foi uma zona açucareira do Recife antigo. Foi inaugurado em 1925, e reuniu um aglomerado de feirantes, que ali vendiam frutas e verduras. Naquela época funcionava à noite o que lhe rendeu o nome de Mercado do Bacurau. O horário noturno atraía, além de comerciantes, boêmios, que buscavam um local para desfrutar das noites provincianas do Recife. 

Hoje, são 180 compartimentos, que oferecem alimentos variados: frutas, verduras, legumes, cereais, carnes e peixe. Continua sendo um ponto de encontro de boêmios. Ali, eles vão tomar a chamada saideira e recuperar as energias nas noitadas se deliciando com um bom cuscuz com bode guizado, sarapatel e outras guloseimas da cozinha regional.

 

Por Alessandra Raposo

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Passistas no Marco Zero

Imagem: Prefeitura do Recife

O Frevo, grande ritmo pernambucano que orgulha todos nós, pode se tornar Patrimônio da Humanidade. É isso mesmo. E para tornar o ritmo um bem mundial, a população recifense tem papel primordial. É que para inscrever o frevo como candidato ao título, é necessário reunir o maior número possível de assinaturas de pessoas que concordam que o ritmo merece ser contemplado.

E fazer isso é muito fácil. Uma equipe da Secretaria de Cultura está pelas ruas do Recife recolhendo as assinaturas de quem quer contribuir. São visitados diariamente lugares como, por exemplo, estádios de futebol, universidades, teatros e cinemas. E se você não encontrar ninguém dessa equipe por aí, pode procurar as listas de anuência que estão disponíveis em diversos pontos da cidade, como a Casa do Carnaval, a sede da diretoria do Pátio de São Pedro, Sede do Ciclos Culturais (Rua Montevidéu) e Teatro do Parque.

O Frevo já é patrimônio Imaterial do Brasil (recebeu o título em 2007) e completou 103 anos no dia 09 de fevereiro deste ano. Participe dessa ação e ajude o nosso grande ritmo a ganhar mais um título. Com isso, colabore para a valorização da cultura pernambucana, que merece o reconhecimento tamanho a sua riqueza. Temos certeza que todos que curtem o blog Correio Recifense vão colaborar.

Para maiores informações, entrar em contato com o Cadastro Cultural ou com o Centro de Formação, Pesquisa e Memória Cultural – Casa do Carnaval, através dos telefones 3232-2834 ou 3232-2835.

Lançamento da Candidatura – Na próxima quarta-feira (28), no Terminal Marítimo, a Prefeitura do Recife vai realizar solenidade de candidatura do Frevo ao título. Na ocasião, a Prefeitura entregará ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio da Secretaria de Cultura, um dossiê sobre o ritmo, bem como as anuências assinadas pela população.

Por Luciana Amorim

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